Olá, leitores.
Ultimamente ando escrevendo pouco a história de Sobreviventes, o motivo é que preciso investir no próximo capitulo de Esteros, mas não parei e nem desisti desse livro. Estou trabalhando na narrativa que agora é em terceira pessoa, dentre outras melhorias. Aderi uma nova ferramenta para descrever os pensamentos do Personagem, agora vou usar fonte italíco nas alucinações do personagem.
Abaixo, apresento-lhe mais um trecho de Sobreviventes, um dialógo entre Safira e Marcus.
O tsunami em Pod Sland
Caminharam do lado de fora, Mística alertou dizendo que
esses sonhos eram revelações, ele teria que aprender a decifrá-los. Muitas
decisões estavam por vir. Os Siens planejavam usar Miriam contra ele - dias
difíceis surgiriam um pós outro.
Enquanto permanecia no local, Safira se aproximou,
abraçando-o por trás, beijou-lhe a nuca — Dormiu bem meu amor? — sussurrou em
seus ouvidos. — As bochechas de Marcus ficaram rosadas, ele estava
envergonhado.
Mística percebe que estava sobrando, tratou de partir
rapidamente. — Que lindo! Não sabem como fico feliz por vivenciar esse
romance entre vocês dois, torço para que esse amor aumente cada vez mais! —
Mística Sorriu e se afastou...
— Tive um sonho maravilhoso, minha querida. Sonhei com
você. — Respondeu depois que Mística se distanciou.
— Foi um sonho bom?
— Sim foi, estávamos à beira mar, tudo era maravilhoso!
— Quer conhecer um lugar maravilhoso de verdade?
— Outro lugar secreto?
— Sim, outro lugar secreto! Esse é no planeta central, você
deve conhecê-lo.
— No planeta terra? Talvez eu já conheça. Fale-me o nome?
— Eu apelidei de décimo Paraíso, mas os mortais o chamam de
- ilha de Poda Sland, Tailândia.
— Tailândia?
Perfeito! Sempre quis conhecer esse país.
— Então vamos?
[confissões de Marcus] — Há perfeição de Poda Sland, era
indescritível aos olhos de quem já viu e também de quem pretende contemplá-la.
Sentamos sobre a enorme rocha banhada pelas ondas, bem no topo, onde poucos
tiveram o prazer de alcançar. Lá embaixo, podíamos observar os surfistas,
nadadores - amadores, pescadores, e muitas crianças. Sentamos sobre a pequena
vegetação, que enfeitava o local, Safira sentou ao meu lado, me abraçou,
beijou-me e desceu suas mãos devagar sobre minhas costas. Até que se deitou
sobre meu colo — sorriu profundamente — retribui, e voltei a beija-la.
— Obrigado por me trazer aqui, isso é lindo!
— Eu sabia que gostaria, pois você se parece muito comigo,
ama as pequenas coisas da vida.
— Amo você! — Afirmou, com olhos apaixonados.
— E eu a você. — Safira devolveu-lhe uma resposta rápida.
Ela apalpou o rosto de Marcus, fez biquinho e beijou-lhe novamente — Muito
obrigado, meu amor!
— Obrigado, Por quê?
— Por me amar, por me devolver a vontade de existir.
Sinto-me viva novamente.
Marcus se calou por alguns minutos. — Safira, depois que
cheguei aqui, precisei aprender muitas coisas, fui penalizado a todo instante,
mas não me arrependo de nada. Você valeu tudo o que passei.
Enquanto dialogavam entre si, o casal sente um tremor na
atmosfera do planeta. Levantando-se rapidamente, contemplam os céus, ao longe
Marcus sente a presença de alguém, algo de muito ruim estava próximo de
acontecer. — O que foi isso?
— Eu também senti, pode ser um terremoto, mas sinto a
presença de alguém se aproximando.
— Vamos, levante-se, devemos descobrir o que esta havendo.
Marcus e Safira jogaram seus corpos ao mar, se infiltraram
sobre as águas salgadas, nadavam tão rapidamente que mais pareciam dois
golfinhos viajando sem direção. Ao longe, depois de alguns minutos avistaram
algo vindo dos céus, um grande meteoro de cor marrom escuro.
— O que pode ser aquilo? — Intrigou Safira.
— É Miriam! — Gesticulou Marcus, levando suas mãos a
cabeça.
continua...
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